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05 junho, 2017

O Basilisco - 2008 - colorizado




Em algumas descrições em bestiários europeus e lendas, o basilisco (do grego: βασιλίσκος; transl.: basilískos , "pequeno rei") é considerado uma serpente fantástica. Plínio, o Velho, descreve-o como uma serpente com uma coroa dourada e, no macho, uma pluma vermelha ou negra. Outros autores que o citam são Marco Aneu Lucano e o médico Dioscórides. Solino e Cláudio Eliano falam do monstro no século III e Arnóbio e Aécio no V. Aeliano introduz o galo no mito, detalhe que cresceria em importância até o ponto de modificar enormemente a criatura na Idade Média. Nessa época o basilisco era representado como tendo uma cabeça de galo ou, mais raramente, de homem. Para a heráldica, o basilisco é visto como um animal semelhante a um dragão com cabeça de galo e de olhar mortífero; em outras descrições, porém, a criatura é descrita como um lagarto gigante (às vezes com muitas patas), mas a sua forma mais aceita é como uma grande cobra com uma coroa. O basilisco seria capaz de matar com um simples olhar. O único jeito de matá-lo seria fazendo-o olhar seu próprio reflexo em um espelho.
Leonardo da Vinci escreveu que o basilisco é tão cruel que, quando não consegue matar animais com a sua visão venenosa, vira-se para as plantas e para as ervas aromáticas e, fixando o olhar nelas, seca-as.
Na Idade Média, os livros que falavam sobre seres mitológicos, inicialmente descreviam como o basilisco era na tradição greco-romana: porém depois, provavelmente influenciada pela lenda do mago Herpo e a criação do basilisco, foram introduzidas novas funcionalidades como pernas, penas ou bicos de galinhas, como visto na imagem acima. E dessa forma que o basilisco começou a aparecer na arte e na heráldica: como animais estranhos desenhados combinando características de sapos, serpentes e galinhas. Também aparecem como lagartos ferozes, semelhantes a um dragão gigante ou uma quimera desenvolvida, e as lendas sobre o basilisco misturam-se com outros animais mitológicos.

Fonte: Wikipedia

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